Toda mulher que engravida passa pela mesma dúvida. O parto natural (conhecido como parto normal ou humanizado), ou optar pelo procedimento cesárea?
A Organização Mundial da Saúde é categórica:
Decerto, a recomendação é de que a cesárea só seja realizada em casos específicos, que demandem o procedimento. De fato é o parto prematuro, quando a criança nasce antes de completos os nove meses de gestação.
Complicações durante a gestação, que ocasionem risco de morte para a criança ou para a mãe também podem indicar a necessidade de cesárea. Nos demais casos, sempre que possível a gestante pode priorizar o parto normal, em razão dos benefícios que ele proporciona.
Mas de fato, quais as principais características dessas duas modalidades de parto e as diferenças entre elas? Nesse artigo vamos explorar tudo sobre o assunto, evidenciando os cuidados que a mulher deve tomar para proteger a sua integridade e também do seu bebê.
Tanto a futura mamãe quanto o futuro papai devem pensar, desde a concepção, nas vidas que estão em jogo. Manter um para gestantes, por exemplo, é mais do que recomendado.
O que é parto cesárea
O parto cesariano certamente, é considerado uma cirurgia, indicada para situações específicas, apesar de ser facultavito à mulher optar por essa modalidade de parto. Geralmente os médicos indicam a cesárea quando o parto vaginal se mostra inviável, por comprometer a saúde da mãe ou da criança.
O procedimento é rápido, consistindo na realização de um corte na região da barriga da mulher, para acesso direto ao feto, sem a necessidade de que ele saia pelo canal vaginal.
A é considerada um dos maiores atrativos para as mulheres, que temem a dor que pode ocorrer no parto natural. A aplicação de anestesia garante um procedimento sem grandes transtornos para a gestante.
A duração do procedimento varia entre 45 minutos a 1 hora. Ao final da operação, os cortes realizados são suturados e estima-se que milhões de crianças nascem por meio do parto cesárea todos os anos. Esse número vem crescendo nos últimos tempos, indo na contramão do que orientam os maiores órgãos de saúde do Brasil e do mundo.
O que é o parto natural ou humanizado
Em paralelo ao parto cesárea, existe o parto natural, normal ou humanizado. Trata-se do parto que conhecemos desde o princípio da humanidade, com a criança saindo pela vagina da mulher.
Com o crescimento do número de cesáreas realizadas no Brasil, campanhas foram criadas no intuito de mostrar para as futuras mamães as maravilhas do parto humanizado.
Via de regra, nenhum corte é realizado na mulher, que leva o tempo que for necessário para dar à luz. Por essa razão, o parto normal pode levar várias horas e até um dia inteiro. O trabalho de parto é completo e a criança sai naturalmente.
No entanto, por recomendação profissional, um pequeno corte pode ser realizado entre a vagina e o ânus da gestante, para que exista espaço suficiente para a passagem da criança. É sabido que a região vaginal se contrai e se expande naturalmente para o parto, mas essa abertura pode ser insuficiente.
Em todo o processo a mulher recebe orientações de especialistas, que ensinam e acompanham os movimentos que facilitam a saída da criança, diminuindo a dor e encurtando o tempo do parto.
Diferenças entre os dois tipos de parto
Agora que você já sabe as principais características dessas duas modalidades de parto, vamos falar sobre as diferenças existentes entre uma e outra. Se ainda tem alguma dúvida sobre qual é melhor, vai poder decidir muito mais facilmente.
Dor
No parto cesariano a mulher não sente dor. Isso mesmo, em razão da anestesia que é aplicada, a área que sofre as incisões fica dormente. O procedimento é considerado muitas vezes indolor.
Detalhe fica por conta do pós-parto, sobre o qual falaremos a diante. A dor pode aparecer, bem como outras complicações decorrentes do procedimento cirúrgico, principalmente qual realizado sem observância aos melhores padrões de qualidade.
Já no parto natural a dor está presente em todos os momentos, desde o começo do trabalho de parto até o momento em que a criança efetivamente nasce.
Anestesia
Quando o parto é cesariano, a mulher recebe, de forma obrigatória para a realização do procedimento, a chamada anestesia raquidiana, que paralisa os membros da cintura para baixo. Toda essa área fica imune, sem qualquer possibilidade de dor.
Já no parto normal a mulher pode ou não receber a anestesia, por opção do médico e da equipe profissional ou por pedido da própria gestante. No entanto, a anestesia não é recomendada, principalmente para o começo do trabalho de parto.
Isso porque a mulher necessita ter forças para as contrações, movimentos responsáveis por expelir o feto do corpo.
Corte
Quando falamos de cesárea, a realização de cortes é mais do que uma certeza. Para que seja possível remover a criança de dentro do útero, uma incisão é feita na mulher, da barriga até o útero.
O parto natural dispensa a realização de cortes na maioria das vezes. Mas, conforme mencionamos, pode ser necessário a realização de um corte entre o ânus e a vagina.
Cicatriz
Tanto o parto natural quanto o parto cesariano podem deixar cicatrizes. A diferença é o tamanho e intensidade. No primeiro caso, o corte é pequeno e deixa uma cicatriz praticamente imperceptível, isso quando é necessário fazer o corte.
Já no parto por cesárea a cicatriz tende a ser maior, demandando maior cuidado por parte da mulher. Com os cuidados certos, a marca pode sumir quase que por completo. No entanto, complicações durante a cicatrização podem fazer com que a marca permaneça.
Tempo de parto
Entre das duas modalidades de parto, o por cesárea é de longe o mais rápido. Leva minutos, no máximo uma hora, em geral. Já a duração do parto natural depende mais da mulher do que da equipe profissional envolvida. A dilatação do corpo da mulher é que dita o momento do nascimento da criança.
A consequência é que o parto natural pode levar várias horas até que se conclua. Nos dois casos, no entanto, podem acontecer complicações, que implicam em maior tempo de procedimento.
Recuperação pós-parto
Certamene , aqui entramos em um assunto pouco comentado, mas extremamente importante para que a mulher saiba qual modalidade de parto escolher: Muitas mulheres escolhem a cesárea confiando na ausência de dor. É fato, essa modalidade de parto é considerada indolor, em razão da anestesia.
Mas o pós-parto de uma cesárea leva vários dias, causa transtornos à mulher e pode ser acompanhado de intensa dor. Já as mulheres que enfrentam a dor do parto natural podem, em muitos casos, sair andando logo após o procedimento, sem nenhum problema.
Claro, a mulher deve seguir à risca as recomendações dos médicos envolvidos no parto. São eles que vão indicar o tempo para repouso, a dieta, os exercícios e atividades que podem ser realizadas pela gestante e muito mais.
No entanto, basta consultar a opinião de mulheres que passaram pelo parto natural para ver a diferença. Enfrentar a dor durante o parto vale a pena, pois a recuperação é muito mais rápida e a dor mínima.
indicado para grávidas
Dúvidas podem surgir acerca do melhor tipo de parto para a gestante. No entanto, em um assunto os especialistas estão de acordo: a mulher deve contar, sempre que possível, com um
Isso porque, tão importante quanto o cuidado durante o parto, que se realizam no Trata-se do período anterior ao parto, em que a mulher passa por .
São realizados exames para verificar a saúde tanto da mulher quanto do bebê, são realizados diagnósticos que atestam pela existência ou não de anomalias e de possíveis complicações na gestação.
Cuidados essenciais durante a gravidez
Como mencionamos, o parto por cesárea pode ser indicado em casos específicos, em que exista risco de morte para a mãe ou para o bebê. Muitas vezes a gestante deixa de tomar algunse acaba comprometendo a sua saúde e, consequentemente, a saúde da criança.
Depois da concepção o corpo feminino começa a passar por uma série de alterações, que vão desde as mudanças hormonais até o crescimento da barriga e dos seios. Junto com essas mudanças vem a necessidade de maior cuidado com a saúde.
Contar com um faz toda a diferença nesse momento especial da vida. É tranquilidade para a gestante, para os familiares e para a criança que nem nasceu, mas que encontrará um mundo repleto de suporte para as suas necessidades.
Analise com cuidado e seriedade as modalidades de parto, mas não deixe de cuidar do momento que antecede essa experiência. São nove meses de gestação, tempo para sentir e aproveitar toda a emoção de estar gerando uma vida.