Tudo sobre planejamento familiar

Você sabe o que é planejamento familiar? No Brasil, poucas famílias pensam na importância desse processo. Podemos dizer que são raros os que realmente dão valor para isso. Afinal, hoje em dia se começa uma família por acaso, o que não é ideal.

A decisão de ter filhos ou não é única e exclusivamente do casal. No entanto, muitos acabam sendo pais em um momento que não foi planejado, ocasionando vários problemas. Especialmente para o bebê.

Hoje vamos falar sobre a importância do planejamento familiar. Esse é um procedimento que deve ser feio por todos os que desejam realmente constituir uma família feliz e saudável. Continue acompanhando e boa leitura.

O que é planejamento familiar?

O planejamento familiar são medidas que ajudam homens e mulheres a planejar corretamente a chegada dos filhos. Portanto, é uma forma de prevenir uma gravidez não desejada.

Todas as pessoas possuem o direito de escolher se querem ou não ter filhos. Além disso, é obrigação do Estado oferecer recursos informativos, educacionais técnicos e científicos que assegurem essa prática de planejar uma família.

De acordo com a Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, da Constituição Federal, todo cidadão tem o direito de realizar o planejamento familiar. Afinal, ele faz parte do conjunto de ações de atenção à mulher, homem ou ao casal.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, mais de 120 milhões de mulheres em todo mundo possuem o desejo de evitar a gravidez. Sendo assim, a lei de Planejamento Familiar, desenvolvida pelo Governo Federal, tem o intuito de orientar e conscientizar não somente as mulheres, mas todos sobre a constituição de uma família de forma correta e consciente e em 2009 passou a fazer parte do Rol de procedimentos exigidos pela ANS – Agência Nacional de Saúde.

No Brasil, desde 1998, há medidas que auxiliam no planejamento familiar, distribuindo gratuitamente métodos anticoncepcionais. Em 2007, foi criada a Política Nacional de Planejamento Familiar, distribuindo camisinhas e vendendo anticoncepcionais. Além disso, há ações educativas sobre a saúde sexual e reprodutiva.

Já em 2009, o Ministério da Saúde fez o reforço da política de planejamento, ampliando o acesso aos métodos contraceptivos. Portanto, mais de oito tipos de métodos estão disponíveis em postos de saúde e hospitais públicos.

Quando iniciar o planejamento familiar?

Quando um casal decide iniciar uma família, ou ter outro filho, há uma série de considerações que precisam ser discutidas. Afinal, é preciso, primeiramente, que os dois estejam de acordo e, então, começar a preparar a chegada do novo membro.

Portanto, o planejamento familiar quer dizer a busca pelas informações corretas para tomar as decisões corretas sobre o futuro. Algumas decisões importantes são:

  • Mudança do local familiar;
  • Transformação da rotina da mulher;
  • Cuidados com a saúde sexual e reprodutiva, antes, durante e após a gravidez;
  • Preparação do lar para receber o filho.

Quando realizado corretamente, o planejamento familiar oferece uma série de benefícios para a mulher, o casal, a família e toda a sociedade.

Veja abaixo algumas dicas sobre como iniciar o planejamento da sua família:

Não há momento certo para ter mais um filho

Cada família é diferente uma da outra. Portanto, cabe aos membros decidir qual o melhor tempo para ter mais um filho. Ou seja, não existe uma data ou período correto.

No entanto, a orientação médica é que as mulheres engravidem entre os 20 e 35 anos, período em que estão mais férteis. Porém, isso não pode se ajustar ao planejamento familiar individual e, atualmente, as gestantes com mais de 35 anos estão aumentando. O ideal é que todos os acompanhamentos médicos estejam em dia para que a saúde esteja bem para receber o bebê.

Preparando o corpo para a maternidade

A mulher, em especial, deve considerar um cuidado especial com a sua saúde e condicionamento físico. Afinal, manter um peso saudável é fundamental. Além disso, não é recomendável estar abaixo do peso ou acima dele, pois pode ser algo agravante para a futura mamãe ao conceber a criança.

Sendo assim, mantenha uma dieta equilibrada para garantir que o seu corpo tenha todos os nutrientes necessários. Porém, dê atenção especial as vitaminas e minerais, como o ácido fólico, que são vitais para a função reprodutiva. Além disso, evite cigarros e álcool.

Considerações caso a gravidez não ocorra de imediato

Primeiramente, é preciso lembrar que as gestações não são iguais. Portanto, se você já tem filhos, saiba que ela vai ser diferente da primeira. Em média, 30% dos casais que tentam ter o primeiro filho podem tê-lo no primeiro mês. Já os outros podem demorar mais tempo para ser concebido.

É importante que a mulher saiba corretamente o seu ciclo menstrual. Assim, terá mais chances de conceber a criança mais rápida.

Mentalidade adequada para a gravidez

Tentar engravidar pode ser um momento estressante, pois as oscilações hormonais podem contribuir para as temidas alterações de humor. Porém, uma dica simples e eficiente para superar o estresse e não atrapalhar o planejamento familiar é realizar atividades prazerosas. Nesse caso, elas podem ser em casal ou individualmente.

Realizar passatempos que você goste é essencial para aliviar a tensão do dia a dia. Yoga, meditação, leitura ou caminhadas ao ar livre são excelentes pedidas. Em casal, procurem ter mais intimidade um com outro para que os momentos íntimos sejam mais agradáveis.

Uso de contraceptivo que permita o retorno da fertilidade imediatamente

Há alguns contraceptivos de uso prolongado que podem ser boas alternativas para quem deseja engravidar imediatamente quando interromper seu uso. São eles:

  • Sistema Intrauterino – SIU – feito de plástico e colocado no útero, podendo permanecer por até cinco anos na mulher. Ao ser retirado a fertilidade completa da mulher volta imediatamente. Ele pode ser colocado depois da sexta semana após o parto e sua eficácia é de 99%;
  • Dispositivo intrauterino de cobre – DIU – ele apresenta eficácia de 99% e, normalmente, pode ser usado por cinco ou 10 anos. Ele não contêm hormônios, ao contrário do SIU, e atua impedindo a união entre o óvulo e o espermatozoide. O cobre atua como espermicida. A fertilidade feminina volta assim que ele for removido. Para quem já é mãe, o DIU pode ser inserido após a quarta semana do parto. Diferentemente do SIU, algumas mulheres podem ter sangramento no período menstrual com o DIU;
  • Implante: ele é uma pequena haste flexível que é inserida no braço da mulher por meio de um procedimento cirúrgico. Quando é colocado, é possível senti-lo com os dedos, porém, ele não fica visível. Ele contém um hormônio e a sua eficácia é superior a 99% e dura três anos. Ao ser removido, a fertilidade volta instantaneamente. Há mulheres que apresentam períodos de sangramento no período menstrual ou pode não ter também.

Conclusão

Atualmente, pode notar famílias sendo iniciadas sem o devido planejamento. Especialmente aquelas de baixa renda, o que é ruim para todos.

É importante lembrar que o Sistema Único de Saúde, SUS, possui profissionais capacitados para orientar o casal sobre o planejamento familiar. Iniciar uma família corretamente é extremamente positivo para todos.

Hoje em dia, há diversos tipos de contraceptivos que podem ser usados para evitar uma gravidez não planejada. Além da camisinha, há outros meios de prevenção, porém, é necessária a consulta com um médico para saber qual o mais indicado.

Ressaltamos que os exames períodos para homens e mulheres devem estar em dia. Eles são importantes no momento do planejamento familiar para que a criança nasça com saúde.

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